Moradores do município de Viseu, principalmente da zona rural, estão preocupados com a onda de violência que assolou a cidade nestes últimos dois dias, com três mortes violentas, deixando uma grande incógnita para a polícia quanto à autoria dos delitos.
No primeiro caso, policiais militares e civis do município de Viseu foram comunicados que um corpo foi encontrado na estrada de acesso à vila Bombom, conhecido como Porto Grande, no bairro da Cidade Nova, periferia de Viseu.
A vítima se tratava de Eliel Fernandes da Silva Melo, conhecido como “Licor”, de aproximadamente 30 anos. A forma como o rapaz foi assassinado deixou a cidade em pânico. A vítima teve a garganta cortada e o criminoso teve o cuidado de deixar o corpo amarrado.
A missão policial coube ao delegado Ramon Cesar Nunes Souto, que foi informado do crime pelos policiais militares do destacamento de Viseu e tão logo tomou conhecimento se dirigiu até o local do crime em companhia do investigador Ademir.
Ao chegar no local o delegado tomou conhecimento que familiares tinham removido o corpo, dificultando assim o serviço da perícia criminal de local de crime, remoção cadavérica e necropsia, que poderia dar pistas do assassino até agora não identificado.
Tão logo a notícia se espalhou centenas de populares se dirigiram ao local onde o corpo de Eliel Fernandes da Silva Melo foi encontrado e rapidamente familiares utilizando um lençol carregaram o corpo até uma residência onde foi velado.
O sepultamento de Eliel Fernandes foi acompanhado por centenas de pessoas uma vez que o mesmo era muito conhecido na cidade tendo um bom relacionamento com todos que o conheciam.
O delegado Ramon Cesar foi quem fez a comunicação do homicídio e deve abrir inquérito policial para ouvir amigos e familiares e tentar elucidar o crime identificando o criminoso.
DOIS CORPOS
Já nesta terça-feira (17) uma nova chamada para a Polícia Civil desta feita para a remoção de dois corpos que foram encontrados em área da zona rural de Viseu. Os homens sem identificação foram assassinados a tiros e os corpos desovados em uma área de difícil acesso.
Também neste caso a polícia civil vai trabalhar com “zero” de informações e a primeira medida será identificar os corpos encontrados que foram removidos para o Instituto de Criminalística com posto em Bragança. (Diário do Pará)
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