Uma operação realizada pela Polícia Federal nesta terça-feira (14) prendeu três acusados de desmatar ilegalmente o projeto de assentamento Cururuí, no município de Pacajá, sudoeste paraense.
Entre os presos, estão membros de órgãos responsáveis por garantir a segurança da área. As prisões foram solicitada à Justiça pelo Ministério Público Federal em Tucuruí, que apurou as denúncias sobre o esquema criminoso.
Um dos investigados é o chefe da unidade avançada do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Tucuruí, Gilvan Ribeiro dos Reis, acusado de passar informações sobre fiscalizações no local, para evitar que a quadrilha fosse flagrada.
Também foi preso Roberto Elias de Lima, representante da Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), que segundo o MPF, facilitava a entrada de desmatadores nos assentamentos.
O terceiro mandado foi expedido contra Gelson Gomes de Andrade, acusado de coordenar o envio de homens armados para os assentamentos com o objetivo de negociar a retirada ilegal da madeira. Ele é foragido da Justiça na Bahia e Espírito Santo, e atualmente está retido no Presídio Estadual Metropolitano II, em Marituba, após ser preso no começo do mês pela operação Crashwood. Ele foi notificado sobre a nova ordem de prisão.
Todos os réus já foram denunciados pelos crimes de constrangimento ilegal, desmatamento em terra pública e comercialização ilegal de produto florestal. Gilvan Ribeiro também responde por violação de sigilo funcional. Dois investigados continuam foragidos. (DOL com informações do MPF)
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