Segundo apurado, a criança vem sendo abusada pelo avô e pelo pai, ambos alvo do pedido de prisão,e encontra-se sobre a proteção do Conselho Tutelar, não podendo retornar ao ambiente familiar, pois ainda está em situação de risco.
As investigações começaram após a própria vítima ter procurado os conselheiros e relatado com detalhes os abusos que vinha sofrendo pelo pai e avô. Uma das razões para o pedido de prisão preventiva é o parentesco, que deixa a vítima a mercê dos envolvidos, que podem usar de suas condições de pai e avô para cometer os abusos. O pedido fundamenta-se também na possibilidade dos acusados fugirem ou atrapalharem a instrução criminal, constrangendo a criança a negar os fatos.
A promotora de Justiça Jane Cleide destaca que a vida da criança está ameaçada, cabendo ao Estado assegurar minimamente a proteção a que faz jus, primeiro como pessoa humana; e segundo como “pessoa” em processo de formação, o que implica uma medida mais enérgica por parte do Poder Público. (G1/PA)
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