O programa de prótese bucal é de alta complexidade e deveria ser custeado pelo Governo Federal, mas em Redenção funciona por conta do município em parceria com um laboratório terceirizado, pois o Governo Federal ainda não está fazendo o repasse para esse programa.
No ano de 2014, foram entregues 395 peças que equivale a aproximadamente 250 pessoas com prótese total (dentadura) ou parcial (grampeada). Por mês, a demanda é de 50 peças e os pacientes para serem atendidos pelo CEO precisam ser referenciados, ou seja, encaminhados pelos postos de saúde.
A odontóloga Vanessa Magalhães, coordenadora da Saúde Bucal do município de Redenção, diz que o acompanhamento do buco-maxilo e as biopsias prestadas aos pacientes, são muito importantes porque possibilita a detecção de outros tipos de doenças como o câncer bucal. “Disponibilizar esse tipo de serviço à população é muito importante. Por exemplo, ano passado detectamos três casos de câncer bucal no município. Nós tomamos as providências e encaminhamos para o tratamento adequado”, disse.
Outro ponto para melhor prestação do serviço é a importância que a gestão municipal oferece a essa área da saúde, pois o serviço ortodôntico custa muito caro e não é todo governo que investe nessa área. “Mas o prefeito de Redenção, Vanderlei Coimbra, proporciona uma atenção diferenciada nessa área, há uma valorização maior do profissional que trabalha nos postos de saúde. Temos um número maior de mão de obra em relação a outras gestões, e ainda contamos com um buco-maxilo, fazemos biopsia e prótese”, disse Vanessa.
O prefeito Vanderlei Coimbra disse que o serviço não fica barato para a prefeitura, mas vai continuar. “A saúde também é uma prioridade para o bem estar das pessoas”, afirmou o prefeito.
HISTÓRIA: O CEO foi implantado em 2006, na gestão do ex-prefeito Jorge Paulo ‘JPC’, como complemento à saúde bucal que funciona em cinco postos de saúde com dentistas pela manhã e à tarde.
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