Casas abandonadas causam transtorno a moradores
Casarões, casas e terrenos abandonados são uma realidade na maioria das grandes cidades brasileiras. Em Belém, a situação não é diferente, e muitas vezes esses espaços acabam se tornando foco de doenças, animais e assaltantes, complicando a vida de quem mora ou passa pela área.
Uma dessas casas que dá dor de cabeça aos vizinhos fica localizada na travessa Angustura, entre as avenidas Almirante Barroso e Rômulo Maiorana, no bairro do Marco. Segundo vizinhos, o local está fechado há um ano, com o mato crescendo de forma desenfreada, atraindo todos os tipos de animais.
Alguns locais têm vários espaços que acumulam água, proporcionando a proliferação do mosquito da dengue. (Foto: Cezar Magalhães/DOL)
Segundo Haroldo da Silva Melo Junior, vizinho do terreno, a casa dele é constantemente invadida por mosquitos, aranhas e lagartos. Ele conta ainda que já procurou diversos órgãos para tentar tomar providências, mas sempre sem sucesso.
Já no bairro da Pedreira, dois terrenos na travessa Lomas Valentinas, entre o Canal da Pirajá e a rua Nova-Sacramenta, estão provocando mais que incômodos, chegando a deixar a os moradores da região de cama. Isso por que o local acumula muita água, virando um foco do mosquito da dengue. A moradora da área Dora Cilene de Souza, de 40 anos, é uma das vítimas. Ela e a sobrinha contraíram a doença na mesma época, após ter a casa infestada por mosquitos.
Assaltantes e usuários de drogas também utilizam os espaços para praticar atividades ilícitas. (Foto:Cezar Magalhães/DOL)
Os vizinhos do local também afirmam que ambos os terrenos são utilizados para o uso de entorpecentes e esconderijo de assaltantes. Um comerciante da região, que preferiu não se identificar, afirmou que passou a encerrar as atividades mais cedo, para fugir da criminalidade na região.
Através de nota, a Polícia Militar disse que a população pode denunciar a situação dos casarões diretamente ao 181 (Disque denúncia), informando a situação dos mesmos e no caso de "presenciar ações criminosas nestes espaços ou em seus arredores pode ligar para o 190 - Ciop", afirma o órgão.
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