ADVERSÁRIO DE DILMA
por Cristiane Jungblut e Fernanda Krakovics
BRASÍLIA - Em votação secreta, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), foi reeleito presidente do Senado por 49 votos a seu favor e 31 contra, além de um voto nulo. Ele derrotou o senador Luiz Henrique (PMDB-SC), que foi candidato avulso e com apoio da oposição.
Renan venceu a sua mais difícil disputa, por ser contra um colega de partido. Esse foi o placar mais apertado nas quatro eleições que disputou. Quando foi anunciado o placar de 41, Renan foi aplaudido discretamente e recebeu alguns cumprimentos.
EM 2005, Renan venceu por 73 votos a favor e quatro contra, quando foi candidato único. Em 2007, Renan venceu por 51 votos a 28 o candidato José Agripino Maia (DEM-RN). E, em 2013, foi eleito pela terceira vez com 56 votos a 18, contra o então senador Pedro Taques (PDT-MT). A votação foi secreta e em cédula de papel.
A candidatura de Renan Calheiros foi registrada em Plenário pelo líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE). Ele lembrou que Renan foi escolhido oficialmente como candidato do PMDB na última sexta-feira, quando recebeu o apoio de 15 dos 19 senadores da bancada.
RENAN CRITICA ADVERSÁRIO
Num discurso cheio de alfinetadas contra o adversário Luiz Henrique pelo menos quatro vezes, o presidente do Senado e candidato à reeleição, senador Renan Calheiros, disse que o espaço da oposição é sagrado e que nenhuma candidatura deveria ficar acima das bancadas dos partidos. Ciente do desgaste dos últimos dias, Renan pediu votos e disse que preferia "a crítica à bajulação". Ele fez um discurso prometendo uma presidência "coletiva" e que o Legislativo continuará sendo independente, como determina a Constituição, em relação aos demais Poderes.
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