Retroativo cedido à PM é outro motivo de impasse
Mesmo antes das negociações da data base começarem, já há um ponto de impasse entre Estado e servidores. O problema está no pagamento retroativo a 1995 de um reajuste de 22,45%. O percentual foi dado pelo então governador Almir Gabriel apenas aos servidores da Polícia Militar. Outras categorias recorreram à Justiça alegando que também deveriam receber o aumento com base na lei isonomia dos servidores.
A Justiça concedeu o aumento, mas ficou um resíduo que somaria mais de R$ 5 bilhões. O Estado alega que não tem como fazer o pagamento e aguarda que a Justiça analise recurso impetrado pela Procuradoria Geral. Na última quinta-feira, servidores chegaram a interditar a avenida Almirante Barroso em protesto pelo pagamento.
“Nós estamos diante de um governador que muda de opinião toda hora. Em negociações anteriores, ele disse que ia pagar e fazer os cálculos para reajuste do valor e agora ele mudou”, afirmou Waldo Martins durante os protestos. “Vamos esperar a sentença para dizer o que é devido”, disse Alice Viana.
(Diário do Pará)
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