domingo, 25 de janeiro de 2015

População cobra serviços básicos

A vida sobre as águas turvas do Combu, paradoxalmente, cobertas de mistério e de encantamento, mostram também uma particularidade: a escassez de benefícios sociais. Ao se entranhar pelas águas do Rio Guamá, os relatos de muitos moradores não são muito animadores.
De um lado tem uma capela, vinculada à Igreja católica e, mais adiante, o posto de saúde. A ponte feita há mais de dez anos pela prefeitura, que deveria servir apenas para a igreja, também é utilizada pelo posto de atendimento de forma improvisada. A única escola de Ensino Fundamental que também foi construída naquele período, segundo os moradores, não recebe investimentos e está abandonada, assim como os outros espaços públicos.
“Eles fazem o que dá para fazer. A gente não exige muito. Depois que o Edmilson deixou a prefeitura, Combu ficou abandonada. Agora, precisa que a atual gestão apareça aqui para ver as condições da população que vive aqui, para ver se as coisas dão uma melhorada. 
O problema é que não vem ninguém”, reclama Raimundo Santos Silva, 49. Para o pai do agricultor, que veio de Igarapé-Miri, o atraso dos serviços públicos oferecidos é compensado pela vida nas águas. “Aqui, com uma rabeta a gente vai aonde quer, sem precisar de muito dinheiro ou muito tempo”, comparou Raimundo Miranda da Silva. 
O DIÁRIO fez contato com a Prefeitura de Belém para comentar as reclamações dos moradores do Combu, mas não teve retorno até o fechamento desta edição.
(Diário do Pará)
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