domingo, 25 de janeiro de 2015

Passarelas estão abandonadas em Ananindeua


A sensação é de medo de quem decide utilizar umas das principais e mais movimentadas passarelas de pedestres da rodovia BR-316, em Ananindeua, uma no Km 02, em frente a um supermercado, e outra mais adiante, em frente a uma universidade particular.
O sentimento é explicado: a estrutura e as condições apresentadas nas duas passarelas estão precárias. Buracos que favorecem o acúmulo de água, corrimões que não são usados porque também ficam molhados e, consequentemente, lisos, tornando-os inseguros; acabamento dos degraus também em ferro, expostos, que possibilitam quedas; vergalhões enferrujados e até a presença de mato nas fendas.
Envelhecidas, as estruturas precisam de manutenção, providência que precisa ser tomada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNit). Estudantes que utilizam a passarela da universidade dizem que os problemas são constantes.
“As cantoneiras de ferro estão desgastadas, a maior parte enferrujada. O piso está cheio de buracos e quem passa por ela todos os dias não se sente seguro”, disse o estudante Kauê Paraense, 22. “Passo todos os dias por aqui e é horrível. Só tem uma lâmpada funcionando à noite, no horário em que eu saio, então, é bem perigoso e não me arrisco saindo sozinha”, acrescentou a estudante Glenda Rodrigues.
LIXO
Porém, o mais preocupante é o acúmulo de lixo, em especial, na passarela em frente ao supermercado Líder. Em todos os degraus largos que dão acesso às curvas daquela passarela, encontram-se muito lixo doméstico e entulho, como sandálias, faixas de plástico e muitos outros materiais.Com a ajuda de uma muleta para se locomover, Denis Magno, 30, passar pelo local é ainda mais difícil pela sua condição temporária.
“Para mim, que sofri um acidente de moto e precisei passar por aqui, sinto muito mais dificuldade em subir e descer cada degrau, ainda mais com o pequeno espaço que fica para as pessoas, já que a outra parte está só lixo”, comentou.
DESRESPEITO
“Acho uma falta de respeito com o cidadão. É muito lixo em um local público, sendo que nós pagamos nossos impostos para que essas áreas sejam pelo menos limpas”, reforçou Renata Palheta, 19. Além desses problemas, as pessoas dizem que a estrutura balança. “Nossas passarelas não vão durar muito tempo, estão até balançando”, criticou Renata.
O DNit foi contatado, mas até o fechamento desta edição não enviou resposta. A Prefeitura de Ananindeua, procurada para falar sobre o lixo nas passarelas verificados pela equipe de reportagem, também optou por não se posicionar.
(Diário do Pará)

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